quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
18 anos sem Freddie Mercury
Como seria a música se ele ainda estivesse entre nós?
Dificil de responder, não é mesmo! Mas, a lenda do rock ainda continua viva na memória coletiva. As crianças já nascem sabendo o refrão de We Will Rock You, nos campeonatos escolares cantam We are The Champions, ou então, entoam grandes sucessos do Queen que, para muitos, deixou de existir após a morte de seu líder.
Os sucessos e as magistrais apresentações do grupo, como no Rock In Rio de 1985, continuam na memória de todos.
Se Elvis Presley foi o Rei do rock, com certeza FREDDIE MERCURY era a rainha! Um dos grandes gênios do Rock.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Olímpiadas 2016: a conquista do futuro?
Estamos a poucos passos do evento esportivo mais importante do mundo. Mas, por que a poucos passos?
A eleição do país sede das olimpíadas de 2016 é apenas uma 'faz de conta'. Avaliações de projetos e possibilidades de realização. Nisso, fomos campeões. Deixamos para trás importantes cidades e, diga-se de passagem, com melhores condições de sediar o evento.
Mas o 'faz de conta' terá que se tornar realidade em 7 anos e, aproximadamente, 28 bilhões de reais depois. Não foi uma vitória do Rio de Janeiro. Foi uma vitória da crescente importância internacional que o Brasil tem conquistado nos últimos anos no cenário político.
O reflexo dessa conquista começou a ser sentido nos primeiros momentos pós-anúncio do parecer do COI (Comitê Olímpico Internacional) com alta nas ações de empresas ligadas a construção do projeto olímpico brasileiro.
Parabéns ao Rio de Janeiro e a todos os brasileiros pela conquista! Vencemos na ficção, precisamos vencer no mundo real.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Quem sou eu?
Não me canso de buscar explicações e definições para esta questão. Tudo é complexo demais para tentativas filosóficas de explicar. Talvez, não consiga responder este questionamento por ser, a “metamorfose ambulante” de Raul Seixas, e, por este motivo, não consiga me definir devido aos metamorfoseamentos que passo.
Metamorfoseamentos? Neologismo a parte, mas, quem nunca muda de opinião? Quem não se adapta a novos desafios, novos conhecimentos, novas experiências e não muda com os novos rumos a que somos conduzidos, quase que por uma irônica trajetória do destino.
Talvez, essa seja a minha história. Apesar das dúvidas e incertezas que teimam em me consumir fazendo de mim um laboratório de diferentes experiências.
O pequeno garoto que brincava de ser jornalista no interior de São Paulo, agora estava em uma grande cidade. Mais oportunidades, mais chances, mais desafios.
Londrina, ou pequena Londres, etimologicamente seu nome é auto-explicativo quando tratamos de sua história: Colonização inglesa. Mas não foram os ingleses que me ajudaram a chegar até aqui, não.
Como dizem por aí, “nem se nascer mil vezes encontrarei pais como estes”.
Estudar em uma boa escola foi somente um das centenas de desafios que se seguiram e, olha que isso não é nenhuma hipérbole, não. Fazia caminhadas de 8km para chegar na escola e dizia aos amigos que fazia isso por esporte. “Eu gosto de andar. Oxigena o cérebro e ajuda no raciocínio”, explicava aos colegas.
Na verdade, as dificuldades econômicas sempre se postaram como obstáculos na minha vida, mas, nunca passíveis de serem superadas.
E o jornalismo? Por ter um cérebro altamente oxigenado, consegui boas notas no Enem e no vestibular da Universidade Estadual de Londrina e, assim, comecei uma nova fase da minha vida.
A nota do Enem me rendeu estudar Jornalismo em uma Universidade privada e, a nota do vestibular, História – com letra maiúscula - na universidade pública. História e jornalismo. Quem diria?!
Contar, escrever e encantar. Influenciar, persuadir e mudar.
Esses dois campos do conhecimento nos fazem críticos. As possibilidades de estudos, junções e conjunções da dupla são imensas. Por ser um amante de história, decidi fazer jornalismo. Assim, também posso escrever a história, ativamente.
Eu já estava me esquecendo do futuro! Serei um grande jornalista, por escrever Histórias, obviamente e, quem sabe, um grande historiador, por escrever notícias, isso já não é tão óbvio. Mas como sou a dúvida em pessoa, o futuro continua sendo uma incógnita.
E assim é a vida. Aliás, que graça teria se nós, jornalistas, soubéssemos tudo que está por vir? É por isso que amo essa profissão. Vivemos das dúvidas e, principalmente, de momentos. Essa é a melhor definição de mim.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Socorro educação!!
-Onde você está indo?!
-Vô no banheiro. Fica de boa "primo", já volto!!
- Professora, quem é o aluno de boné azul que...
-Não mexe com ele! Deixa. Só está aqui por causa de um mandato judicial. Ele esteve preso junto com o pai por tráfico de drogas , mas como é “de menor”, com 45 dias foi solto. O pai continua preso.
- Como posso dar aula com esta situação em sala de aula?
-Não se preocupe, é até melhor quando eles estão fora da sala.
Parece uma daquelas histórias que ouvimos ou que lemos nos livros da faculdade. Escolas de periferia dominadas por gangues e alunos perigosos que fazem o que querem. Também pensaria dessa forma se não acontecesse comigo. Mas, infelizmente, esta é a realidade dos professores na periferia.
Como contornar esta situação? Ninguém sabe. A coordenadora pedagógica assim me respondeu quando fiz essa pergunta a ela: É só na bala! E com a polícia. Não tem outra solução.
Existe uma divergência bem grande entre o mundo acadêmico (como eles pensam o cotidiano da escola) e a prática (como a escola é na realidade). De certa forma, os profissionais da educação não recebem 'treinamento' suficiente para lidar com estas situações do cotidiano de sala de aula, a guerra do ensino, principalmente, na periferia.
Mas, qual seria a solução? Quanto a isso, todos os dias reflito sobre como conseguir o respeito desses alunos sem confrontá-los garantindo a minha integridade e o bom andamento da aula.
Meus pais me alertam: Não vale a pena “bater de frente”, você se arrisca muito!
A faculdade ensina: Você precisa de estratégias para conseguir a atenção e ganhar o respeito deles!
O juiz de menores: Eles precisam estar na escola para receber educação! A criminalidade é um problema social que pode ser resolvido na escola.
Os jornais: Mais um professor é agredido por alunos...
O que fazer? Pergunto aos senhores leitores. Essas questões precisam ser melhor discutidas pelos nossos representantes.
terça-feira, 12 de maio de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Instinto animal
Me desculpem os defensores dos direitos humanos, mas a sociedade organizada, também, deve agir de maneira animal e responder à altura dos atos de covardia cometidos por determinados delinquentes. A brutalidade da ação humana é de dar inveja a qualquer predador do reino animal e, da mesma forma, deve ser combatida.
Vamos pensar em algumas questões:
*Aproximadamente 60% da população brasileira é a favor da pena de morte, principalmente, em casos de latrocínio e outros crimes bárbaros.
*Quase que unânimimente, os brasileiros veem nossa legislação como falha, quando tratamos de combate à criminalidade.
*A polícia está desmoralizada (somente este tópico rende um livro de discussões - baixos salários, corrupção, despreparo etc)
*A justiça está desmoralizada.
Diante de todos esses fatores, de que maneira espera que a população reaja diante de crimes como estupro e outros que, normalmente, ficam impunes e alimentam a impressão de fracasso de nossas instituições públicas. Em que 'planeta' vivem nossos representantes (QUE NÓS ESCOLHEMOS) e que na verdade, nunca representaram o que pensa a população, agindo somente por meio de suas convicções, sendo estas, distantes da realidade da maior parte da população.
Voltando ao início deste texto:
Evoluimos? Não. Apenas nos adaptamos as novas condições de vida. O homem continua sendo lobo do homem e o chamado Estado Moderno não existe. Ainda somos animais.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Politicagens e coisas mais...
Acredito que essa resposta o nobre deputado Barbosa Neto deve saber bem. Sua estratégia de apoio a Antonio Belinati deu certo e o, novamente, candidadato à prefeitura de Londrina Barbosa Neto deve sair fortalecido após a cassação da candidatura do ex-prefeito de Londrina. O apoio do deputado ao polêmico Antonio Casemiro Belinati, pode lhe render alguns votos a mais.
Esse jogo de Barbosa responderia perfeitamente a minha questão inicial. Não precisamos concordar ou gostar de alguém para apoiar, visto que, em um passado não muito distante, Belinati foi alvo de severas criticas do Barbosa em seu programa de Tv.
Ser político é saber jogar, manipular e, principalmente, saber metamorfosear (lembrando aqui o bom Raul Seixas). Bem-aventurados aqueles que percebem a politicagem. Deles, será um bom voto!
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
A nova história americana
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Sexualidade com sabor de brincadeira
Por Geofrei Dias
Que pai nunca se deparou com uma questão desafiadora de uma criança como, por exemplo, “como eu nasci”, ou então, “como o bebê entrou na barriga da mamãe”. Muitas vezes, pais despreparados são pegos de surpresa pela pergunta ‘atrevida’ de seus filhos.
A sexualidade infantil é uma questão difícil de ser trabalhada e, muitas vezes, a desinformação dos pais e dos educadores pode acarretar em problemas psicossociais para as crianças.
Atitudes como a masturbação infantil, trocas de afetos com o amiguinho ou amiguinha do mesmo sexo e, até mesmo, gosto por brinquedos que comumente dizemos ser do sexo oposto são atitudes muitas vezes incompreensíveis e mal vistas pelo mundo adulto, já castigado pelo universo de mitos e normas sociais. A psicóloga Letícia Figueiró Anami lembra que a educação dada à criança está completamente relacionada ao desenvolvimento sexual.
“O desenvolvimento da sexualidade da criança e o entender dela sobre o mundo está diretamente relacionada com a educação que ela vai ter”, lembra.
Figueiró ainda esclarece que o reconhecimento enquanto menino ou menina surge apenas com três ou quatro anos de idade. O auto-reconhecimento faz parte de um entendimento que a criança tem das regras sociais. A identificação vem através das ‘pistas’ que ela tem. No imaginário da criança surgem questões como, “se eu tenho cabelo comprido, sou uma menina”, ou então, “menina gosta de cor-de-rosa, então eu vou usar roupas assim”, tudo isso depende, é claro, do ambiente em que a criança vive.
“Padrões rígidos no ambiente familiar podem influenciar na identificação da criança. Por exemplo, se a criança aprende que menina não brinca de carrinho, ela terá também essa ideia, mas isso não significa que ela se reconheça enquanto menina ou não”, alerta a psicóloga. “Existe uma diferença grande entre orientação sexual e identidade de gênero. A pessoa pode se gostar enquanto mulher, se reconhecer enquanto mulher e ter uma orientação sexual de gostar de alguém do mesmo sexo”.
Letícia Figueiró explica que quando crianças adotam brinquedos estereotipados como sendo do sexo oposto, ou então, aquelas que apresentam “trejeitos” quando pequena, não significa que elas sejam homossexuais. Segundo a psicóloga, a homossexualidade, assim como a heterossexualidade ou a bissexualidade, é multideterminada, ou seja, diversos fatores concorrem para a determinação da orientação sexual, definida somente na adolescência.
“Antes da adolescência existe a afeição, a afetividade. Existe um carinho, e não um desejo sexual. Por isso não podemos dizer que a orientação sexual se define na infância”, esclarece. “Quando uma criança apresenta comportamentos diferenciados do socialmente estabelecido, não podemos descriminar essa criança. Enquanto pai, você deve acolher o comportamento dela. Se você proibir, ou reprimir o comportamento, se ela for homossexual, a repressão não mudará a orientação sexual dela”.
SEXUALIDADE NA ESCOLA
Não cabe somente aos pais a responsabilidade pelo desenvolvimento da sexualidade nas crianças. Professores, junto a eles, também, exercem um papel de extrema importância no desenvolvimento sexual das crianças.
Diferente dos pais, que tem o direito de passar valores às crianças, os professores têm o papel de esclarecer sem repassar suas opções pessoais. Preconceitos e valores não pertencem ao universo educacional deste profissional. Letícia Figueiró lembra alguns exemplos e como deve ser a reação dos educadores. Segundo a psicóloga, diante da seguinte pergunta formulada por uma criança, “homem pode beijar homem?”, a resposta deve explicar que existem pessoas que namoram outras do mesmo sexo, mesmo que o profissional considere errada tal atitude.
A pedagoga Terezinha de Paula Machado é responsável pelo conteúdo ministrado às crianças do CEI (Centro de Educação Infantil) da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Segundo ela, a sexualidade está presente na educação infantil muito fortemente. Neste período, as crianças descobrem a si próprios e, também, ao outro.
“Os professores sempre devem estar mediando a descoberta desse outro, para que isso não venha a causar outras questões mais complicadas de se lidar”, lembra Terezinha. “Existem algumas interferências que o professor deve mediar. Algo, por exemplo, que ele acabe vendo pela mídia. Aos pais nós passamos a mesma orientação. Eles devem ajudar que a criança descubra a sexualidade da maneira mais natural possível”.
Terezinha lembra a importância de professores, enquanto educadores, se atualizarem através de cursos que preparem para lidar com essa temática diante dos alunos. “Enquanto houver crianças, haverá sexualidade”, afirma. “O curso é, também, uma forma de nós trabalharmos enquanto adultos. Nos cursos, você se esclarece e esclarece acerca da sexualidade para poder trabalhar”.
A professora de Educação Infantil, Claudinea Angélica dos Santos, lembra que já passou por situações em que teve que usar a didática de como trabalhar a sexualidade com crianças. Claudinea conta que, já teve um aluno que afirmava que os pais namoravam “pelados no sofá”. Segundo a professora, a criança convidava os amiguinhos para copiar o ato dos pais. “Nós tivemos que conversar com a criança, e explicar a ela o funcionamento do corpo humano. Com isso podemos trabalhar o desenvolvimento do corpo através dos anos e o porque é importante o ato sexual”, lembra a professora. “A criança aprendeu que ela é muito nova para isso, além de orientar os pais para que quando quisessem fazer isso, que realizem no quarto”.
A professora lembra que apesar de todo o preparo recebido pelo professor, há situações que é difícil esboçar qualquer reação. “Já peguei duas crianças do mesmo sexo praticando sexo oral no banheiro”, relembra a professora. “Essa situação me pegou de surpresa, mas somente conversei com as crianças e solicitei para que não entrassem juntas no banheiro”.
Segundo Letícia Figueiró, o importante é tratar o fato com naturalidade. A psicóloga lembra que desde que a professora não tenha feito “caras e bocas” no sentido de reprovação dos meninos, a maneira com que a professora agiu foi adequada.
“Nessa idade é comum crianças brincarem de ‘troca-troca’, ‘papai e mamãe’ e outras brincadeiras desse tipo. Essas experiências são normais e não significa que a criança venha a se tornar um homossexual futuramente”, comenta. “É importante que a professora reflita sobre o porque disso ter acontecido e ela não saber como reagir”.
Este texto foi originalmente produzido para a disciplina de 'Técnicas de redação pesquisa e reportagem jornalística 4 ", do curso de Jornalismo da UNOPAR (Unievrsidade Norte do Paraná)